Certo dia, em Funbólas, no
ano de 1724 A.R. (antes de Robin, o rei das fadas), a fada Regina acordou e viu
um mundo novo, onde nunca estivera. Um mundo cheio de flores, de animais
faladores e de uns bichos que andavam a trabalhar, mas não eram uns bichos
quaisquer: eram bichos voadores.
Como aquele mundo não fazia
sentido, Regina achou que estava a dormir. Beliscou-se, beliscou-se e … nada!
Apenas ficou com dores tremendas.
Seguidamente, Regina foi
até ao centro de Funbólas, onde estava localizado o castelo das fadas. Dirigiu-se
ao portão do castelo, onde, supostamente, estariam guardas, polícias ou
militares. Nada! Apenas uma plaqueta que dizia: “Bem-vindo!”
Entrou e o interior do
castelo era magnífico! Todo feito de cristal, que refletia o arco-íris. A
escadaria tinha tapetes de veludo. No salão, Regina nem conseguiu contar a
quantidade de árvores de fruto e de flores que havia. Subiu mais um piso e,
quando estava prestes a entrar no quarto do rei, um elfo apareceu-lhe pelas
costas:
- Bom dia. Posso ajudá-la?
- Sim, obrigada. Queria
falar com o rei das fadas.
Regina ficou encantada com
a beleza do rei e com a sua inteligência. Passaram o dia juntos e, no final do
dia, Robin insistiu com Regina para ela dormir nos aposentos da rainha, já
falecida. Regina aceitou.
No dia seguinte,
levantou-se da cama e foi tomar o pequeno-almoço ao salão. Robin apareceu-lhe
pelas costas e perguntou:
- Regina, queres casar
comigo?
- Sim, claro que quero!
Passado um mês, foi o
casamento e, um ano depois, tiveram um filho chamado Roland.