Paris na minha mão
Percorremos
a cidade toda de uma ponta à outra em cinco dias. Só nos faltava visitar um
sítio: a Torre Eiffel.
Ansiedade,
curiosidade, entusiasmo, sonolência eram os principais sentimentos e sensações
que percorriam o meu corpo. Estava dorida, os pés inchados de tanto andar e só
pensava na minha cama.
Por
fim, chegara o final do dia, altura em que iríamos visitar a Torre Eiffel.
Seria a última atração da viagem.
Chegando
ao sítio, o sono desapareceu, a curiosidade e o entusiasmo aumentaram! Pensei
que teria de subir cinco mil e duzentos degraus. Não me importei… Pensei que a
vista lá em cima, no segundo andar, seria um prémio pelo esforço.
Antes
de entrar, deram-me um bilhete para a mão. Imaginei que fosse para me deixarem
subir, mas não… Era para entrar no elevador que nos levava até ao segundo
andar. Fiquei aliviada, é claro!
Chegando
lá a cima, fiquei maravilhada! Tudo muito pequenino! Já era de noite… tudo
estava iluminado! Parecia uma cidade de bonecas.
Arranquei
a cidade e coloquei-a na minha mão, revi sítios que tinha visitado nos últimos
cinco dias. Foi como se os estivesse a manipular na palma da minha mão...
Senti
Paris na minha mão!
Texto: Leonor Malta, 8ºC, 10/6/2015
Foto: LR, Jornal Moliceiro