Cinquenta
e quatro alunos do 7º ao 11º ano do Agrupamento de Escolas de Aveiro
participaram na viagem a Paris e à Normandia, entre os dias 15 e 21 de maio.
Hoje continuamos a publicação de textos que alguns desses alunos nos têm
enviado.
Profundo sentido
Ao longe, via apenas uma instalação
com tubos e ferro; para mim, não era um museu, era uma fábrica. Mesmo estando
perto do Centro Georges Pompidou, não via a beleza daquele grande edifício.
A primeira impressão que tive é de que
o museu não ia ser nada de interessante; muito pelo contrário, ia ser o local
mais aborrecido da visita.
No momento em que entrei e admirei as
obras, apercebi-me de que não posso julgar as coisas sem primeiro as conhecer
por dentro, tal e qual como acontece com as pessoas.
A estética não era perfeita, mas cada
escultura e cada pintura tinham um forte significado, que me fazia pensar no
problema que cada uma retratava.
De todas aquelas obras, houve uma que
me chamou mais a atenção, o meu centro ótico. A razão da obra não era
totalmente percetível, mas ao pensar melhor, cheguei a uma conclusão: a fita-cola
que envolvia os globos representava os problemas que afetam o mundo e por baixo
as respetivas chocantes imagens.
Para o escultor, os problemas que
afetam o mundo são a guerra, a violência doméstica, as perseguições, entre
outros… Assim esta escultura levou-me ao meu pensamento interior e ao que posso
melhorar no mundo.
Esta experiência mudou totalmente a
minha vida, este museu ficará guardado na minha memória para sempre, melhorou o
meu espírito e a minha criatividade.
Texto: Inês Pinho, 8ºC, 8/5/2015
Foto: LR, Jornal Moliceiro