Exposição comemora 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos




Na ludoteca da Escola João Afonso, está patente uma exposição de trabalhos realizados por alunos do 6º e do 7º ano para comemorar o 70º aniversário da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Os direitos humanos devem continuar a ser respeitados, mas todos os dias estes direitos são infringidos. Por essa mesma razão, a escola João Afonso relembra a importância destes direitos e a necessidade de os defender, respeitando-os e fazendo-os respeitar. 



Muitas turmas do 6º e 7º fizeram trabalhos diversos acerca dos trinta artigos da Declaração em várias disciplinas (Educação Visual, Português, Geografia, Espanhol, Cidadania e Desenvolvimento e TIC) no âmbito dos Domínios de Autonomia Curricular. 


Um dos temas mais documentados nesta exposição é a escravatura. Além de desenhos e fotografias, podemos observar miniaturas, construídas pelos alunos, de instrumentos de tortura usados para castigar os escravos. 









Nesta exposição, poderemos ver ainda desenhos realizados em Educação Visual por alunos do 7º ano, de rostos de crianças de diferentes regiões do mundo. "Crianças com diferentes culturas, raças, tradições, e, decerto, com diferentes problemas e com sonhos distintos." (Professora Margarida Lemos, in Jornal Moliceiro, nº1, 2018/2019, p.15) 



No âmbito desta exposição, também se divulga a Maratona de Cartas, uma iniciativa da Amnistia Internacional, que "mobiliza mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo para que assinem cartas a favor do fim das violações de direitos humanos".



Vale a pena ver esta exposição! Não percas! 

Texto: Favour Ofoegbu, 5ºG, Clube de Jornalismo
Fotos: Mariana Morais, 6ºB, Clube de Jornalismo


Livros relacionados com a Declaração Universal dos Direitos Humanos

Além dos trabalhos dos alunos, podem ver-se, nesta exposição, quatro livros relacionados com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O mundo em que vivi, de Ilse Losa, narra a história de uma menina judia que conseguiu escapar ao regime nazi e viveu em Portugal, onde foi muito feliz.





O Diário de Anne Frank conta-nos o dia a dia de uma adolescente judia alemã que fugiu do regime nazi para Amesterdão, mas que teve de se refugiar num anexo da empresa do pai, juntamente com a família e mais algumas pessoas. Depois de aí terem vivido mais de dois anos, em agosto de 1944, todos foram presos e conduzidos a campos de concentração na Alemanha e na Polónia. Anne acaba por morrer no campo de extermínio de Auschwitz dois meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne, relata a história de Bruno, de apenas nove anos, filho do comandante de um campo de concentração, que nada sabe sobre o extermínio dos judeus e se torna amigo de um “rapaz com o pijama às riscas”.

O Principezinho, de Antoine de Saint‐Exupéry, de uma forma poética, defende uma série de princípios da Declaração Universal, entre os quais a tolerância e o respeito pelo outro.

Texto: Favour Ofoegbu, 5ºG, Clube de Jornalismo