Harry Potter: uma exposição inesquecível!


De 16 de novembro a 8 de abril de 2019, esteve patente ao público, em Lisboa, uma exposição com artefactos utilizados na saga dos filmes de Harry Potter.

Esta exposição não era só interior, mas também exterior. Por toda a cidade de Lisboa, havia estátuas de vários objetos (6), em tamanho grande, utilizados nesta saga, nos quais figuravam a personagem Dobby (um elfo) e o carro dos Weasley. No dia anterior à abertura, a exposição contou com a presença de dois atores dos filmes, James e Oliver Phelps, que interpretam as personagens Fred e George Weasley.

A exposição tinha cenários, objetos e figurinos utilizados para realizar as gravações. Alguns dos cenários utilizados foram: a estufa de herbologia, a cabana do Hagrid, a floresta proibida e o salão principal.


Como figurinos, encontravam-se fardas de Hogwarts e de Quidditch, capas das professoras e professores, etc.

Alguns dos adereços utilizados para a realização dos filmes foram a espada de Godrig Gryfindor, os talismãs da morte e objetos relacionados com Quidditch. No caso de algum não mágico estar a ler isto, podemos explicar. A personagem Rubeos Hagrid é o guarda das chaves e dos campos de Hogwarts, e um dos grandes amigos, desde o início, do Harry. Godrig Gryffindor foi um dos quatro fundadores da escola de magia e feitiçaria de Hogwarts; os talismãs da morte são três objetos que se acredita que o feiticeiro que os possui se torna o senhor da morte, imortal. Quidditch... digamos que é como o futebol para os não mágicos, só que há sete jogadores em cada equipa; estes montam em vassouras voadoras e não há apenas uma bola, mas sim, quatro.

Na exposição do Harry Potter em Lisboa, havia muito para ver. Tudo era muito interessante, mas, apesar de muitos aspetos positivos, também temos pontos negativos a apontar. Já que ambas fomos à exposição, estivemos a dialogar e chegámos à conclusão de que estamos de acordo tanto nos aspetos positivos como nos negativos.
Começando pelos primeiros, muitos dos objetos que lá se encontravam eram difíceis de fabricar, por isso, muitos pensavam que era (no filme) uma montagem (exemplo: caixa de surpresas). Foi muito interessante o facto de podermos interagir com alguns dos objetos (mandrágoras e poltrona do Hagrid). Além disso, a cada cenário correspondia uma música (a floresta proibida tinha uma música assustadora e rugidos das criaturas mágicas). Quem não tinha áudio-guia, podia ouvir ou ler informações sobre cada espaço ou notas dos realizadores, produtores, etc. Finalmente, a loja tinha objetos em grande quantidade.

Apesar de tudo, também há algumas verdades que têm de ser aqui escritas. Algumas partes da exposição eram demasiado escuras, e como não se podia usar flash, era difícil obter uma fotografia de boa qualidade desse sítio (floresta proibida). Alguns objetos pequenos, mas muito simbólicos para a história estavam, por vezes, mal posicionados, logo eram difíceis de ver (óculos do Harry Potter). Um dos locais foi muito difícil de ser visto, pois, quando lá passámos, devíamos andar muito depressa e mal tínhamos tempo de tirar fotografias (expresso de Hogwarts). Para quem tinha áudio-guia, uma das consequências era o facto de este dar muita informação, logo demorava demasiado tempo a explicar certas coisas que poderiam ser ditas muito rapidamente. Finalmente, o preço de certas recordações era muito elevado.

Concluindo, nós gostávamos de ter passado muito mais tempo lá dentro. Apesar dos pontos negativos, nós gostámos muito e queríamos voltar a presenciar esta maravilha! Para nós, foi voltar a viajar nas fabulosas aventuras deste nosso querido herói que nos prende de uma maneira irresistível.
Como já não poderás ver a exposição, aceita o nosso conselho: lê os livros do Harry Potter. Se nunca leste, porque não começas por Harry Potter e a Pedra Filosofal?

Texto e uma foto (espada): Ana Leonor Pais e Sofia Fernandes, 6ºI, Clube de Jornalismo
Fotos: Catálogo da Exposição (produtoras Everything is new e Encore (CreativesExpositions).