Dia Internacional da Mulher: “Se pararmos, o mundo para!”



No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Em todos os anos, nesse mesmo dia traz-se à memória a importância e o contributo que as mulheres desempenham no nosso mundo.
A ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no final do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa. Assim no dia 28 de fevereiro de 1909 ocorreu uma greve numa indústria de Nova Iorque contra as más condições de trabalho. A partir dessa greve foram surgindo outras. No dia 25 de março de 1911, ocorreu um incêndio numa fábrica de Triangle Shirtwaist, que matou 146 trabalhadores, na sua maioria mulheres.
Liliane Kandel e Françoise Picq, duas jornalistas, afirmavam que pelo facto de os trabalhadores terem feito greve e manifestações, tiveram como consequência a sua morte no incêndio criminoso ou a repressão policial. Tanta injustiça fez com que as mulheres se revoltassem ainda mais.


Outros objetivos por detrás da comemoração deste dia são a luta contra a discriminação racial, sexual, política, cultural, linguística ou económica. Por esse motivo, neste dia, continua a haver muitas manifestações e greves. Foi o caso, no dia 8 de março de 2018, precisamente este ano, em Espanha, em que se realizou uma greve de oito  milhões de mulheres, cujo lema era “Se pararmos, o mundo para”. Assim, com firmeza, pretenderam demostrar como era um dia sem mulheres e qual a sua importância para todos nós. Esta paralisação, comandada por Maria Álvares, foi inspirada pela greve de mulheres que, em 24 de outubro de 1975, bloqueou a Islândia. “É a forma de dar visibilidade a tudo o que fazem as mulheres e ver o que acontece quando não estamos lá”, afirma esta líder espanhola. Além de lutarem contra as discriminações, as mulheres espanholas também quiseram protestar contra a desigualdade de género nas divisões de tarefas domésticas.
“As mulheres espanholas trabalham o dobro dos homens em tarefas domésticas, isto é, 26h30 semanais. Em Portugal, a situação é semelhante: em casa, as mulheres trabalham cerca de 4h17 por dia, o dobro do tempo dispensado pelos homens”. (www.sabado.pt)
Podemos concluir que estas discriminações dirigidas às mulheres têm de acabar no nosso dia a dia, porque elas fazem parte do nosso mundo, o que implica que as teremos de respeitar acima dos seus defeitos. Isto não só se dirige à mulheres, mas a todos nós.

Texto: Inês Martins, 6ºJ, Clube de Jornalismo
Fontes: www.sabado.ptwww.rtp.pt  www.wikipedia.org  www.calendarr.com
Fonte da imagem: El País, https://goo.gl/eeEoQr