Este ano, passaram pelo bairro da Beira-mar cerca de 300 mil
pessoas durante os cinco dias da festa de São Gonçalinho.
No segundo fim de semana de Janeiro, é celebrado, todos os
anos, em Aveiro, o dia de São Gonçalinho, nome carinhoso dado pelos aveirenses
a São Gonçalo de Amarante. Esta celebração tem lugar na capela de São
Gonçalinho, edifício hexagonal construído possivelmente em 1714. Tido como
santo casamenteiro, capaz de curar doenças de ossos
e tratar de problemas conjugais, São Gonçalinho, que não é santo, mas apenas
beato, terá estado uns tempos em Aveiro, a tratar dos doentes, a quem atirava
pão. Era tão admirado pelas pessoas que o tratavam por “meu menino” e, talvez por essa
razão, passou a ser tratado por São Gonçalinho.
A festa é organizada anualmente por um grupo de pessoas,
denominadas “mordomos”, e são estas que dinamizam o evento, que dura cerca de cinco
dias. Para o efeito, para além das cerimónias religiosas que lhe são inerentes,
há também diariamente espetáculos musicais, venda de doces e de artesanato e
lançamento de fogo de artifício (que atinge o seu auge, no último dia).
Nesta festa, é típico
as pessoas pagarem promessas ao Santo com cavacas (doces cobertos de açúcar),
que atiram do alto da capela para a multidão que se reúne em baixo. Os
processos de apanhar as cavacas variam, desde o guarda-chuva virado ao
contrário ao camaroeiro ou outras redes de pesca.
Trabalho realizado por João Parada, 5ºB e Katerina Leonchyk, 5ºI,
Clube de Jornalismo
Fontes do texto: https://bit.ly/2RMdimT ; https://bit.ly/2MhHz7D ; https://bit.ly/2RS1YW7
Fonte da imagem: https://bit.ly/2FygVak