23 de abril: Dia Mundial do livro e dos Direitos de Autor



No dia 23 de abril, comemora-se o Dia Mundial do livro e dos Direitos de Autor.

Objetivo da data

O objetivo desta data é reconhecer a importância de ler livros, e informar que não se pode copiar algum texto sem colocar a fonte da página da internet, do livro ou jornal de onde foi retirado o excerto que foi utilizado para o trabalho.

Ler é essencial, pois quem lê, seja criança ou adulto, enriquece o seu vocabulário e as suas ideias. Ler permite desenvolver a sua capacidade de comunicação oral e escrita. Possibilita abrir horizontes, sonhar, viajar…

De facto, os livros são um importante meio de comunicação, de transmissão de saberes, cultura e de informação.

Atividades
Neste dia, em algumas livrarias, associações culturais, escolas, organizações e universidades fazem-se atividades como vender livros com descontos ou apresentar peças de teatro.

Origem da data
A UNESCO estabeleceu, em 1995, o Dia Mundial do Livro e dos direitos de autor. A data foi selecionada por ser um dia importante para a literatura mundial. No dia 23 de abril de 1616, faleceu Miguel de Cervantes, um dos maiores escritores espanhóis, e nesse mesmo dia do ano de 1899, nasceu Vladimir Nabokov, um grande escritor russo. Este dia é também relembrado como o dia em que nasceu e morreu o famoso escritor inglês William Shakespeare.

Este dia ainda para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e para o desenvolvimento económico.

Os livros mais importantes 
Deixamos aqui uma lista de alguns dos livros mais famosos em Portugal e no mundo:
  • A Odisseia, Homero (Grécia, séc. VIII a.C.);
  • A Ilíada, Homero (Grécia, séc. VIII a.C.);
  • Édipo Rei, Sófocles (Grécia, séc. V a.C.);
  • A Bíblia (sem data);
  • A Eneida, Virgílio (Roma, séc. I a.C.);
  • As Mil e Uma Noites (Médio Oriente e sul da Ásia, séc. IX);
  • A Divina Comédia, Dante Alighieri (Itália, séc. XIV);
  • Romeu e Julieta, William Shakespeare (Inglaterra, séc. XVI);
  • Hamlet, William Shakespeare (Inglaterra, séc. XVII);
  • Os Lusíadas, Luís de Camões (Portugal, séc. XVI);
  • Dom Quixote, Miguel de Cervantes (Espanha, séc. XVII);
  • As viagens de Gulliver, Jonathan Swift (EUA, séc. XVIII);
  • Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas (França, séc. XIX);
  • Os Miseráveis, Victor Hugo (França, Séc. XIX);
  • Oliver Twist, Charles Dickens (Inglaterra, séc. XIX);
  • As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain (EUA, séc. XIX);
  • Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski (Rússia, séc. XIX);
  • Guerra e Paz, Lev Tolstói (Rússia, séc. XIX);
  • Os Maias, Eça de Queirós (Portugal, séc. XIX);
  • Lolita, Vladimir Nabokov (Rússia, séc. XX);
  • O Livro do Desassossego, Bernardo Soares/Fernando Pessoa (Portugal, séc. XX);
  • As vinhas da ira, John Steinbeck (EUA, séc. XX);
  • 1984, George Orwell (Inglaterra, séc. XX);
  • O Velho e o Mar, Ernest Hemingway (EUA, séc. XX);
  • O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald (EUA, séc. XX);
  • O processo, Franz Kafka (República Checa, séc. XIX-XX);
  • O Som e a Fúria, William Faulkner (EUA, séc. XX);
  • A Montanha Mágica, Thomas Mann (Alemanha, séc. XX);
  • O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry (França, séc. XX);
  • Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Márquez (Colômbia, séc. XX);
  • Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa (Brasil, séc. XX);
  • Memorial do Convento, José Saramago (Portugal, séc. XX).


Texto: Favour Ofoegbu, 5ºG, e Sofia Fernandes, 5ºI, Clube de Jornalismo
Webgrafia: https://bit.ly/2v7yzKR ; https://bit.ly/2FZ8a6E