Hoje continuamos a publicar textos de opinião elaborados por alunos da Escola João Afonso de Aveiro, no final do ano letivo anterior, acerca da experiência por eles vivida no 3.º período.
Estudar a partir de casa
O estudo em casa foi uma forma engenhosa e inteligente para os alunos não pararem os estudos durante a quarentena.
Muitos recursos foram utilizados, tais como ter aulas por
videoconferência ou aulas a partir da televisão, para permitir aos alunos
continuarem a sua aprendizagem. Assim, a minha casa tornou-se a minha escola.
No início, foi um pouco confuso encontrar-me confinado em casa e não
poder estar com os meus amigos da turma. Tive de me adaptar a ter aulas a
partir do computador, realizar as tarefas semanais com a ajuda dos meus pais,
que se tornaram também os meus professores. Senti falta de estar numa sala de
aula com os professores e sobretudo os meus amigos, porque era mais fácil
aprender estando todos juntos. Senti falta igualmente do companheirismo no
estudo. Estudar sozinho em casa foi aborrecido.
Tenho saudades da minha antiga liberdade.
Texto e foto: Matias
Lameiras Alves, 6ºD (julho de 2020)
As minhas aulas à distância
Quando, em março, nos
disseram para ficarmos em casa, nunca pensei que acabaria a azáfama e a
correria do acordar dos dias de escola.
Depois da Páscoa, comecei a
aperceber-me de que o Covid19 estava para durar. E agora, as aulas como seriam?
Rapidamente, os professores
se organizaram e o Teams começou a fazer parte da nossa rotina. A
maneira como cada um de nós viveu esta nova modalidade do Ensino à Distância
foi, certamente, diferente em cada casa. Na minha, não foi fácil esta
adaptação. Um computador, um tablet e Internet para uma mãe professora e
dois filhos alunos, um no oitavo e eu no sexto ano. Muitas vezes, as aulas
síncronas coincidiam e a nossa sala de estar tornava-se numa aula caótica, onde
três matérias diferentes se misturavam.
Um novo computador e a adaptação
de novos espaços em casa foi a solução encontrada.
As aulas continuaram, não da
maneira que todos gostariam, mas da melhor maneira possível.
Apesar de todas as
contrariedades, professores e alunos fizeram o seu melhor e merecem um grande
louvor.
Espero que o próximo ano letivo seja diferente e acredito que tudo vai ficar bem!
Mafalda Oliveira Rocha,
nº 21, 6ºG (julho de 2020)